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domingo, 30 de novembro de 2008

Literatura de Cordel.

A literatura de cordel é um tipo de poesia popular , originalmente oral , e depois impressa em folhetos rústicos ou outra qualidade de papel, expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis , o que deu origem ao nome que vem lá de portugal, que tinha a tradição de pendurar folhetos em barbantes.
No Nordeste do Brasil, herdamos o nome (embora o povo chame esta manifestação de folheto) , mas a tradição do barbante não perpetuou. Ou seja, o folheto brasileiro poderia ou não estar exposto em barbantes . São escritos de forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.
História
A história da literatura de cordel começa com romanceiro luso-espanhol da idade média e do Renascimento. O nome cordel está ligado á forma de comercialização desses folhetos em Portugal, onde eram pendurados em cordões, lá chamados de cordéis.Inicialmente , eles também continham peças de teatro , como as de autoria de Gil Vicente ( 1465-1536). Foram os portugueses que trouxeram o cordel para o Brasil desde o inicio da colonização. Na segunda metade do século XIX começaram as impressões de folhetos brasileiros, com características próprias daqui. Os temas incluem desde fatos cotidiano, episódios históricos , lendas, temas religiosos, entre muitos outros. As façanhas do cangaceiro Lampião( Virgulino Ferreira da Silva, 1900-1938) e o suicídio do presidente GetúlioVargas.(1883-1954) são alguns dos assuntos de cordéis que tiveram maior tiragem no passado . Não há limite a criação de temas dos folhetos . Praticamente todo e qualquer assunto pode virar cordel nas mãos de um poeta competente.
No Brasil , a literatura de cordel é peodução tipica do Bordeste, sobretudo nos estados de Pernambuco , da Paraiba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Hoje também se faz presente em outros estados , como Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo. O cordel hoje é vendido em feiras-culturais, casas de cultura, livrarias e nas apresentações dos cordelistas.
Os poetas Leandro Gomes de Barros (1865-1918) estão entre os principais autores do passado.
Aspectos interessantes :
  • As suas gravuras , chamadas xilogravuras, representam um importante espólio do imagináio popular.
  • Pelo fato de funcionarem como divulgadoras da arte cotidiano, das tradições populares dos autores locais (lembre-se a vitalidade deste gênero aindo no nordeste do Brasil), a literatura de cordel é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a manutenção do folclore nacional.
  • Pelo fato de poderem ser lidas em sessões públicas e de atingirem um número elevado de exemplares distribuídos, ajudam na disseminação de hábitos de leitura e lutam contra o analfabetismo.
  • A tipologia de assuntos que cobrem , critica social e politica e textos de opinião ,elevam a literatura de cordel ao estandarte de teor didático e educativo.

Formação Continuada. O Que foi este curso para você?. Que contribuição trouxe?

Avaliação Final.

Neste momento em que nosso curso chega ao fim , quero expressar meu carinho e adimiração , primeiro a estes dois tutores Mauricio e Lenita , dinâmicos , competentes e entusiasmados.
Entretanto , estive pensando o que foi que fiz para aproveitar o potencial do curso? O meu empenho foi suficiênte?
De certo modo qualquer que tenha sido o meu empenho ( foi o melhor possível para a oportunidade). Tenho agora ferramentas para desenvolver e aprender , o que foi previamente plantado.
Mas neste momento quero dizer o quanto admirei a profundidade , a seriedade, a disposição , dos meus companheiros de turma.
Quando fiz a inscrição para o curso , fui com uma certa resistência , pois tinha feito vários cursos , que não me acrescentaram em nada. Fiquei feliz , pois o curso muito bom , material excelente . Os tutores criativos , ás aulas não caíram na monotonia .
Espero que outros cursos apareçam com o mesmo nível desse que termina.
Agradeço a Mauricio e Lenita pela paciência conosco ,principalmente pela demora do Blog.
Obigada, Vitória

MEMORIAL

Sou a terceira filha de uma familia de oito irmãos- sempre nos relacionamos muito bem.Meu pai , hoje falecido , era funcionário da Companhia Estadual de Água e Esgoto do estado do Maranhão em São Luis.Quando criança meu pai gostava muito de contar hitórias para nós antes de dormirmos.Sempre gostei muito de ouvir histórias e piadas , só sou péssima na hora de contar a outras pessoas. Minha mãe era professora e muito exigente com os filhos que estudavam com ela, era sua a responsábilidade das tarefas educacionais dos filhos.
Mudamos para Brasilia, porque meu pai e minha mãe queriam para os filhos um futuro melhor ou seja todos formados . Meu pai se achava o homem mais orgulhoso , pois os que não eram formados estavam fazendo faculdade.
Estudei o Ensino Fundamental e médio em escolas públicas, o segundo grau cursei Auxiliar de Adminstração no CEMAB-Taguatinga.Logo fiz estágio na área e conseguir um emprego na EBCT. Empresa Brasileira de Correios e Telegráfos, trabalhei muito tempo lá.
Após terminar o segundo grau, fiz vestibular para Relações Internacionais na UNB, não passei mas passei na minha outra opção no CEUB que era para LETRAS ESPANHOL.
Depois que minha filha nasceu , Júlia que hoje está com 18 anos e entrou aos 17 na UNB , saí da EBCT quando ela estava com 2 anos e resolvi entrar na minha área de formação. Trabalhei primeiramente como contrato temporário na antiga Escola Normal de Ceilândia e depois no Centro Educacional Médio 07 de Taguatinga .Foram duas experiências bem diferentes . Na Escola Normal tinha como coordenador de área o professor Fernando Moura ele me incentivou a fazer o concurso até então não tinha nenhum interesse, estava estudando para o concurso do TCU.
Em 1996 fiz o concurso e passei , fui chamada em Abril de 1997 fui trabalhar em Santa Maria noturno no antigo supletivo gostei muito, os alunos eram adultos e só ia quem queria realmente , a sala estava sempre cheia. A nossa interação aluno/professor era muito boa.
Em 1999 entrei no CEF -02 Ceilândia sul dando aula para 5ª série . Em 2007 e 2008 estou como coordenadora pedagógica na área de Códigos e Linguagens .Está sendo uma experiência muito boa aprendi muito , principalmente a ter mais paciência e tolerância com as pessoas e ver como é dificil trabalhar em direção de uma escola, com pessoas diferentes tentando agradar todos e principalmente fazer um bom trabalho pedagógico.
Estou fazendo pós-graduação pela UNB oferecida pela SEEDF, estou gostando muito está um pouco difícil pois são muitas obrigações ao mesmo tempo , faço também o curso Alfabetização e Linguagem do qual falarei depois.
Depois de falar muito do profissional , vou falar um pouco da base que foi a responsável pelo meu sucesso, minha Familia principalmente Dona Deusa(minha mamãe), hoje com 75 anos idade mental de uma adolescente.Aposentou este ano trabalhava na Policia Rodoviária federal ,entrou no serviço público quando estavamos todos adultos e demorou aposentar É uma pessoa que tenho muito orgulho e adimiração ,hoje Lenita 30/11 ela está no seu estado RJ, com o grupo de COPOTERÁPIA é uma pessoa muito especial que amo muito. Meu pai como já falei faleceu jovem aos 65 anos também uma pessoa admirável . Tenho 7 irmãos , sobrinhos ,
cunhadas e cunhado todos ótimos .
Moramos , eu e Júlia em Taguatinga .Sou uma mãe muito orgulhosa e competente pois conseguir criar minha filha que é uma garota inteligente e amável quem conhece sabe .

Dia 20/11 Dia da Consciência Negra



































































sábado, 29 de novembro de 2008

Caso de Secretária. Carlos Drummond de Andrade

Texto sugerido para trabalhar com os alunos.Faz parte do livro "70 historinhas", ed Record.

CASO DE SECRETÁRIA.
Foi trombudo para o escritório. Era dia de seu aniversário, e a esposa nem sequer o abraçara, não fizera a minima alusão á data. As crianças também tinham se esquecido. Então era assim que a familia o tratava? Ele que vivia para seus, que se arrebentava de trabalhar, não merecer um beijo, uma palavra ao menos!
Mas no escritório, havia flores á sua espera, sobre a mesa. Havia o sorriso e o abraço da secretária, que poderia muito bem ter ignorado o aniversário , e entretanto o lembrava. Era mais do que uma auxiliar , atenta, experimentada e eficiente,´pé-de-boi da firma, como até então a considerara; era um coração amigo.
Passada a surpresa, sentiu-se ainda mais borocochô : o carinho da secretária não curava , abria mais a ferida. Pois então uma estranha se lembrava dele com tais requintes, e a mulher e os filhos, nada?
Baixou a cabeça, ficou rodando o lápis entre os dedos, sem gosto para viver.
Durante o dia, a secretária redobrou de atenções. Parecia querer consolá-lo, como se medisse toda sua solidão moral, o seu abandono. Sorria, tinha palavras amáveis, e o ditdo da correspondencia foi entremeado de suaves brincadeiras da parte dela.
-O Senhor vai comemorar em casa ou numa boate?
Engasgado, confessou-lhe que em parte nenhuma. Fazer anos é ma droga, ninguém gostava dele neste mundo, iria rodar por aí á noite , solitário, como o lobo da estepe.
- Se o senhor quisesse, podiamos jantar juntos - insinuou ela, discretamente.
E náo é que podia mesmo? Em vez de passar uma noite besta, ressentida - o pessoal lá de casa pouco tá ligando -, teria horas amenas, em companhia de uma mulher que - reparava agora -era bem bonita.
Daí por diante o trabalho foi nervoso, nunca mais que se fechava o escritório.Teve vontade de mandar todos embora, para que todos comemorassem o seu aniversário, ele principalmente.Conteve-se, no prazer ansioso da espera.
- Onde você prefere ir? - perguntou, ao saírem.
- Se não se importa, vamos passar primeiro em meu apartamento. Preciso trocar de roupa.
Ótimo, pensou ele;- faz-se a inspeção prévia do terreno, e, quem sabe?
- Mas antes quero um drinque, para animar - ele retificou.
Foram ao drinque, ele recuperou não só a alegria de viver e fazer anos, como começou a fazê-los pelo avesso, remoçando. Saiu bem mais jovem do bar, e pegou-lhe do braço.
No apartamento, ela apontou-lhe o banheiro e disse que o usasse sem cerimônia. Dentro de quinze minutos ele poderia entrar no quarto, não precisava bater- e o sorriso dele, dizendo isto, era uma promessa de felicidade.
Ele nem percebeu ao certo se estava arrumando ou se desarrumando, de tal modo os quinze minutos se atropelaram, querendo virar quinze segundos, no calor escaldante do banheiro e da situação. Liberto da roupa incômoda, abriu a porta do quarto. Lá dentro , sua mulher e seus filhinhos, em coro com a secretária , esperavam-no cantando "Parabéns pra você".

Texto Humorístico

Objetivos do Encontro: Identificar as caracteristicas de textos que nos permitem classificá-los quanto a seu gênero em humoristico e buscar estratégias de ensino -aprendizagem que sistematizem habilidaades lingüisticas em nossa prática pedagógica
"Aprendemos que o dia em que não rimos é o dia mais perdido"(Geandré)


"Não é a verdade que é engraçada. Engraçada é a maneira com que o humor nos faz chegar a
a ela" .(Ziraldo)

"Depois de ter criado o mundo, Deus criou o homem e a mulher. E para preservá-los da destruição. Ele inventou o humor". (Mordillo).

Acho fantástico trabalhar com texto humorístico ,charge ou piadas é bem divertido . Os alunos ficam felizes. Eu adoro piadas só não sei contar.

Comentário Pessoal filme "DESMUNDO"

O filme é quase um documento , um retrato do nascimento do Brasil, onde raças diferentes coabitavam um mundo perdido nos próprios valores.
Desmundo trabalha a emoção na medida certa .Filme com alma belissimo!!
Os diálogos com legendas, são feitos em Português arcaico, Línguas Indigenas e Africanas.

Em memória da 27ª Feira do Livro de Brasília

Não pude comparecer com o grupo, mas estive na feira individualmente e pude conferir de perto as novidades abaixo citadas:


Entre as atrações da 27ª Feira do Livro de Brasília estão as mini-conferências, onde diferentes intelectuais e autores discorrerão sobre temas como 1958; Os autores do Norte; 1968; O ano do planeta; Direitos Humanos; O ano da língua; e 50 anos de Taguatinga.Outra atração serão as atividades relacionadas à vida e obra de Thiago de Mello. Para que os freqüentadores possam conhecê-lo melhor, amigos do poeta homenageado falarão sobre diferentes aspectos da sua vida e obra.Para a criançada, a programação da feira promete ser animada. Teatro, contação de histórias, apresentação de mamulengos e música estão entre as atrações reservadas para os pequenos durante os dias de feira.Ainda haverá o Curta ao meio-dia, um espaço disponibilizado para apresentação de documentários relativos aos diferentes temas abordados na Feira.Além disso, oficinas sobre diversos temas como ilustração, redação, quadrinhos, roteiro cinematográfico, crítica de cinema, entre outros estão previstos. Salas de bate-papo sobre os temas dramaturgia, literatura latino-americana, literatura e psicanálise, programas governamentais de leitura, bibliotecas infantis também fazem parte da programação.HomenageadoBatizado como Amadeu Thiago de Mello, nascido no município de Barreirinha no Amazonas, o poeta homenageado da Feira do Livro deste ano abandonou o curso de medicina no Rio de Janeiro para se dedicar à poesia, com temática especialmente direcionada para o meio ambiente. Durante o evento, o amazonense fará o lançamento do livro "ABC da Floresta", orientado para o público infantil e que será distribuído gratuitamente na feira.O poeta fala da importância que um evento como a Feira do Livro de Brasília tem para a sociedade. "As pessoas devem ser conscientizadas da importância da leitura. O livro para a formação do ser humano. Que as crianças, através dos seus pais e professores, possam fazer o seu caminho melhor.É um presente que só a leitura pode dar".Thiago de Mello afirma ter, em seu trabalho como escritor, a preocupação de retratar a natureza com palavras: "Ela (a natureza) é a maior fonte de vida do planeta. As consequências do aquecimento da terra são uma verdade que não é nada linda, não é nada alegre. É uma pena que o Brasil esteja tão pouco tocado. Eu trato de fazer a minha parte, porque acredito que cada um pode fazer a sua", afirma o poeta.MemóriaA Feira do Livro de Brasília é um dos maiores eventos literários da região Centro-Oeste. Em sua primeira edição, em outubro de 1982, a Feira já dava sinais de que se tornaria uma referência entre livreiros, bibliotecários, editores e os leitores de diferentes partes do Brasil. Em 2007, mais de 500 mil pessoas passaram pela Feira do Livro de Brasília, participando de atividades culturais, oficinas, palestras, workshops e apresentações teatrais e musicais. Em 26 anos de história, a Feira do Livro de Brasília se caracterizou por movimentar o mercado editorial nacional e de livros do DF

Variedades do Português do Brasil

A última aula de um professor incrível

Desmundo, o filme


Desmundo é um filme brasileiro de 2003, dirigido por Alain Fresnot. O roteiro, adaptação do livro Desmundo, de Ana Miranda, é de Sabina Anzuategui, Anna Muylaert e do próprio diretor.
A direção de fotografia é de Pedro Farkas, a trilha sonora, de John Neschling, e a edição e distribuição é da Columbia Pictures do Brasil.

Sinopse

O filme é ambientado em 1570, época em que os portugueses enviavam órfãs ao Brasil para que casassem com os colonizadores. A tentativa era minimizar o nascimento dos filhos com as índias e que os portugueses tivessem casamentos cristãos. Essas órfãs viviam em conventos e muitas delas desejavam ser religiosas. Oribela, uma dessas jovens, acaba casando obrigada com Francisco de Albuquerque. Elas não são convidadas a viajar, nem questionadas, são obrigadas a ir, sem o direito de escolha.

Elenco

Simone Spoladore .... Oribela
Osmar Prado .... Francisco de Albuquerque
Caco Ciocler .... Ximeno Dias
Berta Zemel .... dona Branca
Beatriz Segall .... dona Brites
José Eduardo .... governador
Débora Olivieri .... Maria
José Rubens Chachá .... João Couto
Cacá Rosset .... Afonso Soares D'Aragão
Giovanna Borghi .... Bernardinha
Laís Marques .... Giralda
Arrigo Barnabé .... músico

Principais prêmios e indicações

Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro 2004 (Brasil)
Recebeu prêmios nas categorias de Melhor Figurino, Melhor Maquiagem e Melhor Direção de Arte.
Indicado nas categorias de Melhor Atriz (Simone Spoladore), Melhor Ator Coadjuvante (Caco Ciocler) e Melhor Atriz Coadjuvante (Beatriz Segall).
Festival de Cinema Brasileiro de Paris (França)
Recebeu o prêmio de Melhor Filme.
Festival de Brasília 2002 (Brasil)
Venceu nas categorias de Melhor Trilha Sonora e Melhor Atriz Coadjuvante (Berta Zemel).
Prêmio ABC de Cinematografia 2004 (Brasil)
Recebeu prêmios nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Fotografia de Longa-metragem.
Troféu APCA 2004 (Brasil)
Venceu na categoria de Melhor Atriz (Simone Spoladore).
FesTróia - Festival Internacional de Cinema de Tróia 2003 (Portugal)
Venceu na categoria de Melhor Fotografia.
Indicado ao Troféu Golfinho de Ouro


Comentários pessoais sobre o filme

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

13º Encontro ; Gênero e tipos textuais.

Em nossa sociedade , as pessoas usam a lingua para alcançar objetivos culturalmente motivados , o que ocorre por meio dos diferentes gêneros. O gênero constitui, dessa forma, portanto, um processo social orientado para um objetivo. Adotar ogênero como ponto de partida para o estudo de produçaõ textual significa focar o significado social da interação a partir de seus objetivos , o que nos leva a selecionar, inclusive, as escolhas léxico-gramaticais. Esses aspectos fazem com que determinado texto tenha uma estrutura caracteristica.
Segundo Marcushi(2008), já é consenso que o trabalho com os gêneros no ensino de lingua é relevante, de modo particular em relação á produção textual. A metodologia , com base nos gêneros, permite desenvolver um trabalho de produção textual com materiais que efetivamente circulam socialmente , como cartazes, folders, bulas, contratos, regimenteos, entre outros. Daí por que os PCN enfatizam a necessidade de se utilizar na escola os mais diferentes gêneros textuais, porque eles estão presentes em nossas vidas e cumpresm diveras funções, tais como: divertir, anunciar, comunicar, persuadir, solicitar, instruir, informar, narrar, relatar, divulgar, documentar, anunciar, entre outras. Assim, histórias em quadrinhos, propagandas, bilhetes, cartas, poemas, artigos, contratos,memorandos, oficios, horóscopo , receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conferência e tantos outros materiais escritos e falados ocupam espaço privilegiado na sociedade e, por isso, precisam ser trabalhados na escola.
  • Adotar o gênero como ponto de partida significa focar no significado social da interação.
  • Em cada texto, o gênero determina as escolhas téxico-gramaticais e a sua estrutura organizacional.
  • O contexto de cultura constitui o pano de fundo no qual as interaçãos são inseridas.
  • As pessoas usam a língua para alcançar objetivos culturalmente motivados, o que ocorre por meio dos diferentes gêneros.

Tipos Textuais.

Ao se observar as caracteristicas que distinguem um gênero de outro, percebemos que há elementos textuais que organizam e sustentam sua composição. Para cada gênero textual, há uma construção específica, de acordo com:

  • A Intencionalidade do autor: o que o autor deste texto pretende?
  • Informatividade do texto:que tipo de informação ele deseja transmitir?
  • Receptor do texto: estas informações se destinam a que e a quem?

Enquanto os gêneros textuais , segundo Marcuschi(2008), são os textos que encontramos em nossa vida diária com composições funcionais e ojetivos enunciativos, os tipos textuais referem-se ao modo como o texto está escrito, sua estrutura composicional(aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais , relações lógicas, estilo). Há cinco tipos de textos. Diferente dos gêneros, os tipos textuais apresentam um conjunto limitado de categorias e sem tendência a aumentar.

O Narrativo, no qual predomina a seqüência de ações, cronologicamente estruturadas. Geralmente vem com verbos no passado e advérbios temporais.

O Descritivo, se caracteriza por construir uma seqüênciade qualidades ou propriedades de alguém , de um lugar, de um objeto, etc. a partir de um ponto de vista. Utilizam-se verbos de estado.

O Expositivo tem como tema a exposição de idéias e fenômenos. Esse tipo textual se caracteriza por enunciados de identificação e ligaçao, com predominância de verbos no presente. É um tipo textual muito empregado para explicar relaç~^oes entre processos ou acontecimentos, por isso muito comum nos livros didáticos.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

11º Encontro.

Objetivos: Mostrar que a escola pode ser vista como um lugar onde o aluno precisa aprender a pensar sobre a língua e tratá-la como objeto de reflexão .
Refletir sobre a necessidade de mudança na forma de enxergar a aprendizagem da ortografia.
Mostrar como está estruturada a norma ortográfica: a distinção entre o que é regular e o que é irregular na organização da ortografia.
Cosncientizar os professores da necessidade de fazaer um diagnóstico dos tipos de erros que os alunos cometem a fim de planejar para o ensino e aprendizagem da ortografia.

11º Encontro.

10º Encontro.

Objetivos do encontro: Despertar para a necessidade do letramento digital dos professores, capacitando-os para as práticas sociais e os eventos de letramento no âmbito das novas tecnologias de comunicação.
Rede de experiências- Levantamento de conhecimentos prévios acerca da temática.
  • Alfabetização /Letramento;
  • Letramento digital;
  • Internet/hipertexto.

O Hipertexto ( Como novo espaço de escrita em sala de aula).

A escrita é uma prática sócio-cultural relativamente recente na humanidade e não tem mais do que cinco mil anos na forma como a conhecemos hoje. Se prosseguirmos na observação veremos que, se não há razão alguma pensar na escrita como algo natural; há menos razão ainda para pensar no livro como algo natural.

O Livro, na forma como conhecemos hoje é um espaço de escrita desenvolvido há menos de 1000 anos e na sua forma impressa tem cerca de 500 anos. Antes disso era a parede das cavernas, com papiro, os cordex, as tabuinhas etc. Portanto , não deveria haver nada de estranho no uso de novo espaço da escrita, tal como o video de um monitor, em contraste com uma folha de papel ou outros suportes como os outdoors e os muros de nossas cidades.

Talvez não estejamos suficientemente preparados para a realidade virtual da telinha do computador, tão real como a realidade empirica da página do livro, com uma diferença essêncial ; é só desligar a telinha e o texto se esconde.

O certo é que estamos chegando á ausência da página, a decomposição da linearidade textual e a desmontagem da própria noção tradicional do texto.

O Hipertexto como novo espaço de escrita .

Análise de quanto isso agita nossas formas de produção e compreensão textual.

Entre as indagações mais insistentes aqui feitas estarão:

  • Será o hipertexto um novo espaço da escrita?
  • Quais são os desafios dessa nova forma de escrever?
  • Em que medida o hipertexto afeta os papéis de autor e leitor?
  • A aprendizagem mediante o hipertexto oferece mais desafios e exige mais preparo do que as práticas textuais tradicionais?
  • Será o hipertexto uma prática de construção de conhecimento mais eficiente que a produção escrita na forma tradicional?

Letramento Digital.

O uso de novas tecnologias no processo de ensino- aprendizagem.

È preciso saber a diferença entre alfabetização e letramento.

AlfBETIZAÇÃO- È o processo no qual o aluno adquire a tecnologia de ler e escrever.

LETRAMENTO-È quando , uma vez adquirido o método, o aluno precisa saber como utiliza-lo nas práticas sociais .

Apesar do processo do letramento digital estar presente em toda sociedade, mesmo que seja quase imperceptivel, ainda não acontece, nas escolas . Implementar essa nova consciência é um grande desafio.

As possibilidades de ensino são multiplicadas se utilizado um processo digital. Navegar em textos da WEB, utilizar animação para simplificar atividades complicadas e propiciar aos estudantes o sentimento de serem autores de seus trabalhos. Uma vez que tudo pode ser publicado e exibido na internet.

10º Encontro.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

5º Encontro

Objetivo : Analisar o papel do livro didático , na organização do trabalho pedagógico : refletir sobre a textualidade na prática pedagógica e desenvolver estudos sobre a complexa relação entre linguagem e sociedade a partir do conceito de variação lingüistica.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Poema de um Papiro datado da 20ª Dinastia(1196a1070AC)



Meu irmão agita meu coração com sua voz,

O tormento apodera-se de mim

Ele é vizinho de minha mãe e não posso chegar até ele.

Minha mãe tem razão ao dizer-me, "para de olhá-lo"!

Mas meu coração sofre quando penso nele , sou tomada pelo amor que sinto por ele.

De fato ele é um tolo, mas sou como ele.

Ele sabe o desejo que tenho de tomá-lo nos braços , senão já teria escrito á minha mãe.

Ó, meu irmão , quisera eu ser dada a ti , pela Deusa de Ouro das mulheres.

Vem a mim , para que contemple tua beleza , meu pai e minha mãe ficarão encantados.

Toda minha familia te aclamará em uníssono, eles te aclamarão, ó meu irmão.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Análise do livro didático numa perspectiva discursiva

O livro didático
  • Oferece ao aluno textos diversificados e heterogênios, do ponto de vista do gênero e do tipo de texto, para que possa ser considerada representativa so mundo da escrita?
  • Prevê atividades que formem alunos leitores?
  • Ensina a produzir textos? Que perspectiva de construçao apresenta?
  • Mobiliza corretamente a língua oral para desenvolver o falar/ouvir e as diversas interfaces entre escrita e oralidade?
  • Trabalha a Oralidade e a Escrita.

Obetivos do Encontro> Analisar o papel do livro didático na organização do trabalho pedagógico; refletir sobre a textualidade na prática pedagógica e desenvolver estudos sobre a complexa relação entre linguagem e sociedade, a partir do conceito de variação lingüistica.

Rede de Experiência.

  • O que você , professor , busca em um livro didático? por quê?
  • Qual o papel do livro didático na organização do seu trabalho pedagógico?

17/04/08- Dinâmica do Nó


Dinâmica do Nó.

Cada nó representa um marco na sua vida de professor.

Essa dinâmica foi para falarmos da nossa experiência quanto educador , dificuldades ultrapassadas , momentos bons, esperiências válidas.Um breve relato de sua vida de educador. (a)



Livro Didático

Análise do livro didático numa perspectiva discursiva.

17/04/08- Dinâmica do Nó

Fotos Feira Português.







Trabalhos Variedades Lingüisticas; Jesa ,Nelma e Ligia

Variação Lingüistica.

Variação linguistica //O modo de falar do brasileiro.

Toda língua possui variações lingüisticas. Elas podem ser entendidas por meios de sua história no tempo (variação histórica) e no espaço(variação regional). As variações lingüisticas podem ser compreendidas a partir de três diferentes fenômenos.
Em sociedade complexas convivem variedades lingüisticas diferentes, usadas por diferentes grupos sociais .Com diferentes acessos a educação formal. As diferenças tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita.
Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes situações de uso.Sejam situações formais, informais ou outro tipo.
Há falares especificos para grupos especificos . Como profissionais de uma mesma área, jovens, grupos marginalizados e outros são as girias e jargões.

O Preconceito Lingüistico
A idéia de Brasil como país monolingüe ainda é extremamente veiculada, seja pela escola, seja pelas instituições sociais , políticas ou religiosas, seja pela mídia. A aceitação de um Brasil monolingüe gera um grave problema, pois a medida em que não se reconhece os problemas de comunicação entre falantes de diferentes variedades da língua nada se faz também para resolve-las (Bortoni-Ricardo,1984,p.9)

Variação Lingüistica.

Fotos Ciências
















Exposição Arte Francisca e Emanuel.
















Cem Anos Integração Japonesa.




Feira de Ciências e Cultura /Espaço de Criação


A Feira de Ciência e cultura // Espaço de Criação do CEF-02


Apresentou vários trabalhos :Português ,Arte,História,Geográfia,Matemática,Ciências e Educação física e PDI,II,III

O poder da visão


Como ocorre a transformação ? Será que somos meros espectadoresda vida e do mundo que vivemos?

- Ver o mundo de forma diferente é um desafio.

- O poder da visão (sonhar com algo que ainda não existe) capacidade de sonhar//sentimento sincero para com o semelhante//a descoberta está dentro de nós

O mundo moderno nos possibilita menos ( por conta dos tantos compromissos)

A modernidade em segmento com as conquistas.

O que eu tenho feito para ser melhor?

Várias vertentes e um sentimento ; o amor que nos leva para uma sociedade mais justa e verdadeira.

Um mundo de progresso só ocorrerá se houver mudança, motivação , espirito de liderança e amor.

Não devemos ficar á espera de que algo aconteça, devemos ser a própria mudança.



FEIRA DE CIÊNCIA E CULTURA


ESPAÇO DE CRIAÇÃO

Preconceito/Sem preconceito.

Preconceito. Segundo a enciclopédia internacional de ciências Sociais (APUD ) um grupo de pessoas.(GRUPIONI, 1995 p.484). O preconceito é uma "opinião naõ justificada de um individuo ou grupo, favorável, e que leva a atuar de acordo com esta definição". O preconceito gera a discriminação , que é o tratamento desfavorável dado arbitrariamente a certas categorias de pessoas ou grupos, que pode ser exercido de forma individual ou coletiva sobre o individuo ou grupo de pessoas.

Alfabetização e Linguagem


Ensinar exige respeito aos saberes dos educandos.


" Porque não estabelecer uma "intimidade" entre os saberes curriculares fundamentais aos alunos e a experiência social que eles têm como individuos?Por que não discutir as implicações políticas e ideológicas de um tal descaso dos dominantes pelas áreas pobres da cidade". ( Paulo Freire)


Iniciamos o curso Alfabetização e linguagem 03-04-08 CEFORM-UNB , com o objetivo do encontro : Valorizar formação continuada como principio básico do desenvolvimento profissional , tendo como reflexo a ampliação de conhecimento para qualificar sua prática pedagógica.

Os tutores : Mauricio e Lenita.